terça-feira, 29 de março de 2011

BELO HORIZONTE, O TRÂNSITO E O CAOS

BELO HORIZONTE, O TRÂNSITO E O CAOS
Gustavo Lopes Pires de Souza

Ontem, os belo-horizontinos conheceram o caos. O trânsito da cidade parou. Muitos justificaram o fato com a visita da Dilma, mas motivos foram variados, falta de planejamento, falta de organização, desrespeito, incompetência, dentre vários outros. O trânsito de Belo Horizonte tem caminhado para o final (infeliz) anunciado. O estrangulamento total.

Nesta segunda-feira, por questões circunstanciais saí de casa mais cedo. Saí às 9:00 para dar aula Às 10:00, em um trajeto que realizo em cerca de 20 minutos. Cheguei atrasado, às 10:20. Isso porque fiz uma “baianada”, dei volta e ainda me aproveitei de duas ambulância na região dos hospitais.

Durante essa hora e vinte de trânsito eu pensei que ia enfartar. Uma segunda-feira brava, eu estava prestes a dar minha primeira aula em uma nova turma e o trânsito literalmente parado. Onde vamos parar? Detalhe: Nem um guarda de trânsito ou agente da BH Trans para organizar a bagunça. Abandono total. Desrespeito total.

A Municipalidade ainda consegue complicar. Primeiro porque de maneira não planejada realiza obras em duas das maiores vias da cidade. Segundo, porque vem promovendo alterações no trânsito aparentemente sem estudos prévios de viabilidade. Eu até prefiro acreditar que há pessoas competentes e preparadas que estudaram os impactos das alterações. Mas, está difícil, eis que na prática percebe-se que nada é tão ruim que não possa piorar.

Moro nas imediações do Estádio Independência, local em que nos últimos meses houve uma série de interferências no trânsito, sendo a maior delas, a alteração do fluxo na Rua Conselheiro Lafaiete que de mão dupla passou a mão única no sentido “Floresta – Cidade Nova”. Assim, para sair do bairro Sagrada Família, cruzar a Avenida Silviano Brandão e chegar à Floresta, perdeu-se a única “via reta”.

Uma alternativa é, pelas vias paralelas, entrar na Avenida Silviano Brandão e cruzar pela Rua Flávio dos Santos. O resultado é o engarrafamento destas vias paralelas (agravado por caminhões estacionados defronte um Topa Tudo na esquina da Rua Antônio Torres com Av. Silviano Brandão” e o emperramento do trânsito para quem pretende seguir adiante na Av. Silviano Brandão, eis que todo o fluxo quem outrora trafegava na Rua Conselheiro Lafaiete passou a ocupar as três pista da “Silviano Brandão” e somente se movem quando os sinais de trânsito permitem cortar a avenida.

Diante de tudo isso, a sensação que se tem é de que o Poder Público não se importa com os transtornos sofridos pelo cidadão e a tão “festejada” administração Municipal de Belo Horizonte tem se mostrado incompetente para cuidar dos problemas de mobilidade urbana da cidade e, se nada for feito, a cidade vai parar. E adivinha quem vai pagar o preço? O cidadão.

2 comentários:

  1. Como sempre, nós é que pagamos o pato. Aliás, a verba da PBH para publicidade deve ser a maior da história, porque tenho certeza que esses títulos de "melhor prefeito do Brasil" do Márcio Lacerda são todos comprados. Sem dúvida, essa é a PIOR gestão na prefeitura, em todas as áreas, em muito tempo - me entristece demais ver a minha Belo Horizonte mal-tratada assim.

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  2. diante da omissão para se relover o problema pelo Estado, o qual vem causando dores de cabeça para os legítimos proprietários de veículos, veja a idéia no site www.anticlonagemautomotiva.com.br e faça seu comentário, por favor.

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