Esta obra tem o intuito de esclarecer o fenômeno tão complexo da violência nos espetáculos esportivos, analisando-se as perspectivas sociológicas, psicológicas e jurídicas. O contexto é o da violência surgida ao redor do fato esportivo e protagonizada por espectadores ou torcedores de futebol. Estes incidentes levam à reflexão cuja conclusão é que as causas da violência nos estádios de futebol não foram atacadas em sua raiz, especialmente na América do Sul, onde o público é apaixonado por futebol.
Os dez países filiados à Confederação Sul-Americana de futebol (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela) fora divididos em três regiões: América Andina; América Platina e Brasil.
Após a análise das legislações, do histórico e das causas da violência na América do Sul, são abordadas soluções para a violência nos estádios de futebol, onde se observa que a evolução civilizadora no esporte nasceu na Inglaterra, país que, para restringir a violência, criou regras sociais que exigem autocontrole dos participantes, sejam eles jogadores ou torcedores, regras estas que foram exportadas para outros países. Além da Inglaterra há outras experiências de sucesso que serão analisadas como ferramenta para a prevenção de atos de violência nos estádios de futebol da América do Sul.
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