Total e completamente lamentável o assassinato da vereadora Marielle.
Tão lamentável quanto o assassinato de mais de cem policiais no Rio ou de um pai na frente de um filho de 5 anos de idade.
Mas, na chata onda do politicamente correto e da necessidade de se politizar tudo por nada, o assassinato de uma ativista tomou a proporção que dezenas de assassinatos diários nunca tomou.
Num país em que se mata mais por violência do que qualquer outra guerra, a vida de uma ativista política parece valer mais.
Acaba valendo a máxima incoerente de que o diálogo e os direitos humanos são importantes desde que os “meus” não sejam a vítima.
E assim vai seguindo o Brasil.
A próxima vítima da violência pode ser eu, vc ou qquer pessoa e desde que não sejamos ativistas políticos nossa vida (ou a perda dela) será mais um número frio na estatística.
(Gu, Tio - março 2018)M
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