Não sou uma pessoa conservadora e muito menos de opiniões retrógradas. Sou a favor da liberdade religiosa, do aborto, da legalização das drogas (com ressalvas), das uniões homoafetivas, da adoção por casais homoafetivos.
Esta semana entrou em vigor uma alteração no texto constitucional que simplifica o procedimento para o divórcio. Não há mais a necessidade de tempo de separação e fato, ou de propositura de ação de separação judicial previamente. Sobre esta alteração, a analiso com bastante desconfiança.
A sociedade tal como a conhecemos tem como base e origem a família. Nos primórdios as famílias foram os embriões das tribos, dos feudos, dos reinos.
Não faço menção à família de forma excludente. Entendo que casais em união estável, casais homoafetivos, paternidade ou maternidade monoparental, entre outros, constituem família.
O que desperta a desconfiança é a banalização de um ato formal e solene denominado matrimônio. Sob a égide da nova lei, a facilidade de se desconstiutir um casamento o equipara a outros tipos de relacionamento retirando-lhe o pequeno engessamento que fazia do casamento uma união mais sólida.
É fato que a mais sólida das uniões é pautada no amor. No entanto, a maior dificuldade em se romper o matrimônio acaba por trazer a necessidade de maior prudência por parte de eventuais nubentes, afastando-se curiosos, e jovens empolgados.
Os Cartórios já se preparam para um aumento de 30% dos casamentos, de certo, estimulados pela fragilidade de seus laços.
Pode ser que o tempo me traga novas percepções e a minha opinião mude. Mas, no momento não consigo esconder minha desconfiança.
Esta semana entrou em vigor uma alteração no texto constitucional que simplifica o procedimento para o divórcio. Não há mais a necessidade de tempo de separação e fato, ou de propositura de ação de separação judicial previamente. Sobre esta alteração, a analiso com bastante desconfiança.
A sociedade tal como a conhecemos tem como base e origem a família. Nos primórdios as famílias foram os embriões das tribos, dos feudos, dos reinos.
Não faço menção à família de forma excludente. Entendo que casais em união estável, casais homoafetivos, paternidade ou maternidade monoparental, entre outros, constituem família.
O que desperta a desconfiança é a banalização de um ato formal e solene denominado matrimônio. Sob a égide da nova lei, a facilidade de se desconstiutir um casamento o equipara a outros tipos de relacionamento retirando-lhe o pequeno engessamento que fazia do casamento uma união mais sólida.
É fato que a mais sólida das uniões é pautada no amor. No entanto, a maior dificuldade em se romper o matrimônio acaba por trazer a necessidade de maior prudência por parte de eventuais nubentes, afastando-se curiosos, e jovens empolgados.
Os Cartórios já se preparam para um aumento de 30% dos casamentos, de certo, estimulados pela fragilidade de seus laços.
Pode ser que o tempo me traga novas percepções e a minha opinião mude. Mas, no momento não consigo esconder minha desconfiança.
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