segunda-feira, 27 de setembro de 2010

HOPI HARI: O PAÍS MAIS DIVERTIDO DO MUNDO?

HOPI HARI: O PAÍS MAIS DIVERTIDO DO MUNDO?

Neste final de semana conheci o Hopi Hari que, segundo material publicitário é o país mais divertido do mundo e o melhor parque temático do Brasil.

A proposta é bastente interessante. Ser um país dentro do Brasil com idioma próprio, setor de imigração, etc, etc... cujo objetivo é se divertir.

O local é muito bem cuidado, muito bonito e bastante amplo. Entretanto, a organização é uma extrema bagunça.

Não há setor de informações e funcionários são raros. Aliás, percebe-se claramente a insuficiência em seu número. Em todos os setores encontrar um funcionário é raro.

Não bastasse a ausência de pessoal, há imensas filas para todos os lados. Para entrar em um brinquedo o visitante é obrigado a enfrentar a fila por horas. Adquirir uma água ou algo para comer é um sofrimento.

Nota-se perfeitamente que permitiu-se a entrada de número de pessoas bem superior do que aquele que a estrutura poderia suportar de maneira harmônica.

Este sofrimento é minimizado para que enfrenta uma fila de mais ou menos 3 horas e adquire uma espécie de ingresso que lhe dá o direito de furar a fila.

Isso mesmo... o visitante compra o passaporte que lhe dá o direito de ir em todas as atrações, mas, ao enfrentar a fila não consegue ir em mais de três. Assim, para poder aproveitar o parque é obrigado a comprar o “fura fila”.

Ainda não aprofundei, mas essa prática deve ir de encontro ao Estatuto do Consumidor.

Percebi algumas dezenas de pessoas no de SAV (Serviço de Atendimento ao Visitante) reclamando por ter adquirido ingresso para o parque e não ter podido usar. Para manter o costume, a fila para reclamar é enorme e acaba desestimulando que o visitante já maltratado pelas longas filas, falta de informação e de preparo dos funcionários sofra mais até para reclamar.

Diante de tudo... não vale a pena!!! É fato que não se trata de meu tipo de diversão favorita. Mas, saimos do parque mais estressados do que entramos.

Francamente, em qualquer país civilizado este parque não subsistiria.

Penso ser a hora do consumidor fazer valer a sua voz e do MP adotar as medidas cabíveis.

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