quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Há o dia de ganhar e há...

Há o dia de ganhar e há o dia de perder.

Esta geração devolveu ao atleticano o direito de sonhar.

Ganhamos as Libertadores que aos sensatos olhos europeus valem mais do que qualquer título.

Mas, sonhamos mais... queríamos ser aquilo que o torcedores já sabem que somos... os melhores do mundo...

Fomos os melhores do mundo com Márcio Mixirica...

Fomos os melhores do mundo com Cataña...

Fomos os melhores do mundo com Vanderlei...

Não nos importamos com títulos....

Nos importamos com o Galo...

Perder e ganhar faz parte do jogo...

Piadas e provocações também...

Receber provocações quando estávamos na Série B até poderia ser ofensivo.

Agora, receber provocações quando disputamos o campeonato do mundo me soa bem...

Já fomos da turma do "seca-seca" e sabemos o quanto é triste e repugnante torcer mais pelo insucesso adversário do que pelo sucesso...

Na verdade, as brincadeira rivais não incomodam, apenas dão pena...

Triste daquele que não sabe o que é ter uma torcida de verdade.

Triste daquele que depende de títulos para torcer.

Triste daquele que se acovardou e mudou de cores e nome para sobreviver.

Triste daquele que perde seu precioso tempo para falar do adversário.

O Amor pelo Galo é incondicional...

Se amanhã o Clube acabasse, o amor permaneceria...

Apesar de toda tristeza e frustração, o meu sentimento é de que perdemos em campo, sem salto alto e sem preocupação com o tapetão.

Perdemos porque o jogo é jogado e no esporte sempre terá um vencedor e um perdedor...

Perdemos porque jogamos...

Alias... só perde que joga...

A quem não jogou hoje, mas comemorou... tenho pena...

Também comemorei aquele amistoso em 1996 e sei o quanto é estúpido e humilhante...

2.014 bem aí e apesar da derrota e do vexame (somente tem vexame quem pode ganhar), temos a certeza de que ostentamos as mesmas cores há 100 anos e que aconteça o que acontecer somos alvinegros, apaixonados e campeões da América...

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