MONARQUIA PARA CRESCER
Gustavo Lopes Pires de Souza
Mestre e Professor de Direito
Monarquia é um sistema de governo em que um monarca (normalmente um
(a) imperador/imperatriz ou um rei/rainha) é o líder do Estado/País. A
liderança do Estado/País divide-se em duas funções: chefe de Governo e chefe de
Estado.
O chefe de Estado é o representante público do país e tem o papel
representativo da população, bem como personifica a legitimidade, a força, os
ideais e a longevidade de um Estado. Assim, todos os compromissos simbólicos e
diplomáticos competem a ele. O chefe de Governo, por seu turno, tem a função
executiva de liderar e formular as políticas públicas, econômicas e sociais,
além de atuar politicamente na manutenção e funcionamento dos Poderes executivo
e legislativo.
Nas Repúblicas, o Presidente exerce as duas funções, ou seja, por
possuir funções e compromissos políticos oriundos da função de chefia de
Governo, ao exercer a representação do país na chefia de Estado, o Presidente
atua politicamente e não pelos interesses da Nação.
Esse é o primeiro ponto de benefício da Monarquia, pois, no sistema
monárquico o monarca, de forma vitalícia e independente, assume todas as
funções de representação do país de forma independente e sem qualquer
envolvimento político, enquanto, o primeiro Ministro, atua na chefia de
Governo.
Ao contrário do que se divulga e se quer fazer acreditar, a Monarquia
moderna, conhecida como Monarquia Constitucional é democrática, uma vez que o
chefe de Governo é eleito pelo povo.
Igualmente, na contramão do comenta-se, a Monarquia é muito mais
barata para os cofres públicos do que a República. Um grande exemplo é o
comparativo entre a República Portuguesa e a Monarquia Espanhola. Enquanto o
cidadão luso paga 1,58 euro para custear a sua República, o vizinho espanhol
paga cerca de 1/3, ou seja, 0,53 de euro. Em números absolutos, a Casa Real da
Espanha custa cerca de 9 milhões de Euro ao ano, enquanto, a Presidência da
República Portuguesa gasta 16 milhões de euros.
A Monarquia mais famosa do Mundo, a britânica traz lucro ao Reino
Unido, pois os cofres públicos desembolsam cerca 37,4 milhões de libras para
financiar a Casa Real e, em compensação, as propriedades “da Rainha” que são administradas pelo governo, rendem ao país
quase 200 milhões de libras.
O Monarca é a reserva moral de uma Nação e traz imensa estabilidade
política. A títulko de exemplo, no ranking de percepção de corrupção da
Transparência Internacional, entre os 10 países menos corruptos do mundo, 6 são
monarquias parlamentares e com a Dinamarca liderando a lista como nação menos
corrupta do mundo. A República Brasileira, por seu turno, ocupa a posição 76
com alto grau de corrupção.
Nas monarquias, o Rei não é refém de qualquer articulação ou vontade
político-partidária, mas possui um papel unificador, aceita e defende a vontade da nação nas eleições. Além disso, O
monarca não toma qualquer posição pessoal, mantém total isenção e neutralidade,
bem como garante a estabilidade e continuidade do País.
O imenso número de obras públicas inacabadas no Brasil que é fruto do
imediatismo e da briga político-partidária da República, dificilmente ocorreria
em uma Monarquia, pois o monarca como primeiro servidor e do país e responsável
por sua salvaguarda adotaria medidas para a continuidade das obras e o fim do
desperdício de dinheiro público.
O Rei pode apontar os erros e equívocos da classe política sem
qualquer receio. Pode falar à Nação regularmente sem qualquer temor de perda de
força político-partidária.
O que o Brasil precisa nesse momento é de pessoas independentes que
unam o país, tragam estabilidade social e política e que tenham coragem para
apontar todas as mazelas que a classe política por interesses pessoais
e/ou político-partidários nos impõem.
A grave crise institucional, política e moral brasileira são fruto da
República instaurada por um Golpe Militar tão abusivo, lesivo e até violento
quanto o tão combatido Golpe de 1964 e só pode ser vencida pela vocação
monárquica brasileira.
Portanto, Monarquia já para crescer!!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário