Uma nova configuração
para o profissional do Direito
Na
atual sociedade, o conhecimento do direito tem sido mais bem difundido e isso
facilita o acesso a informação e entendimento de todos. Com a ajuda da
internet, aos poucos os advogados deixam de serem os únicos detentores de
conhecimento dos ramos do direito. Ferramentas como conciliação, mediação e
arbitragem, abrem possibilidades de resolver conflitos sem a figura única do
advogado.
O
que vemos hoje é uma tendência revolucionária para os profissionais da área do
Direito. Assim como vários outros ramos de atuação, as profissões vêm sofrendo
bruscas mudanças. As adaptações fazem necessárias para que o mercado não exclua
os profissionais que não se atualizem.
Não
diferente dessa atualização, também temos a profissão do Direito. O advogado
ainda apresenta-se numa figura tradicional com procedimentos historicamente
formulados que ainda não passaram por evolução. Essa figura também está com os
dias contados.
Para
o futuro próximo, será necessário que esses profissionais se adaptem as novas
tecnologias. A demanda com análise de processos, elaboração de documentos,
pesquisas de jurisprudências dentre outros procedimentos, são ações que
demandam muito tempo. A inteligência artificial surge nesse ramo com o objetivo
de aperfeiçoar o trabalho e agilizar a atuação dos advogados e juízes.
A
principal mudança no campo de atuação será a aplicação dos conhecimentos
jurídicos para a programação dessa inteligência artificial nos novos processos.
O mercado de trabalho demandará profissionais que entendam de direito, mas que
também entendam de programação e avanços tecnológicos. Não existe uma
inteligência artificial para as demandas do direito se não houver um advogado
capaz de programar a mesma.
Portanto,
a nova realidade tecnológica não é uma ameaça e sim uma oportunidade para os
profissionais que se conectarem as mudanças. A exigência do mercado de trabalho
do advogado vai demandar um profissional mais dinâmico que entenda de várias
áreas. A atualização desse profissional poderá o levar a ramos do direito
jamais pensados. A figura do advogado não deixará de existir, mas passará por
uma reconfiguração e as oportunidades serão para aqueles que se propuserem a
essas mudanças e avanços.
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