A SINA DO ATLETICANO
por Gustavo Lopes
Não que a paixão ou o amor sejam menores ou estejam ameaçados. Não que passe pela cabeça mudar de time, deixar de acompanhar, ou coisa assim, mas, do jeito que está não pode continuar. Entra ano e sai ano a mesma história. “É o ano do Galo”. “Dessa vez vai”... etc... etc... etc...
De fato 2011 começou diferente. Uma equipe que terminou 2010 com uma base somada às boas contratações trouxe ânimo e esperança à torcida. Enfim teríamos uma equipe forte com um banco à altura, o que nos fez sonhar com a inédita Copa do Brasil e uma temporada de alegrias.
E o sonho virou pesadelo (de novo). Da mesma forma que a equipe foi montada, desmantelou-se. Primeiro Obina, depois Diego Souza, na sequência o Tardelli, Ricardinho, Zé Luis. Meio time.
Durante o desmantelamento a equipe iniciou período de derrotas sucessivas que culminaram com a vergonhosa eliminação da Copa do Brasil para o lanterna do Campeonato Paulista. Aliás, eliminações vexatórias são quase uma rotina na vida do atleticano.
Já são anos de derrotas e frustrações. A cada dia que passa vemos menos jovens atleticanos. Vejo a minha geração que cresceu vendo/ouvindo os brilhantes Eder, Cerezo e Paulo Isidoro. Como “fazer” novos atleticanos com Ricardo Bueno, Neto Berola e Serginho?
Fico pensando se não é a hora do Galo aceitar que é um time médio e passar a contratar e jogar como tal. Vai jogar contra o Grêmio Prudente? Então a equipe vai, sem favoritismo, joga fechadinho, segura o empate fora de casa. Joga em casa no contra-ataque e pronto. Contra “equipes” grandes, o empate seria comemorado como vitória e pronto.
A verdade é que não dá mais. Algo precisa ser feito. Até quando nossa sina (e maior alegria) vai ser torcer pela eliminação do rival da Libertadores?
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