Interessante como algumas coisas marcam a vida da gente.
Em 1989 eu tinha apenas 9 anos e já em tenra idade presenciava o que meus pais nunca haviam visto: uma eleição direta para Presidente da República.
Lembro-me com nostalgia do clima de festa da democracia e da sensação de que estávamos escolhendo alguém que poderia mudar os rumos do país.
País de um povo que estava castigado pela hiperinflação e que passara por por sofridos planos econômicos.
Naquele momento, o Colégio São Miguel Arcanjo BH teve um papel crucial, eis que todas as matérias pediram trabalhos relacionados às eleições.
Se lembro bem, minha mãe foi de Afif Domingos (Juntos chegaremos lá) e meu pai foi de Mário Covas.
Guardo na cabeça os jingles e a sensação de "liberdade" que eu já desfrutava aos 9 anos.
De lá pra cá, a cada eleição presidencial, sinto meu coração bater mais forte, como se fosse novamente o momento de mudar os rumos da nação.
Meu primeiro voto, em 1998 foi para o Lula... 4 anos mais tarde, repeti a dose.
Achei emocionante ver um torneiro mecânico se emocionar ao receber o diploma de Presidente da República.
Em 2006, fui de Heloísa Helena e em 2014, acreditem, votei na Dilma... Flaida Nunes de Carvalho quase me convenceu a ir de Marina Silva)...
Esse ano, começo a me sentir como aquela criança de 9 anos que viu o impeachment do Collor, a vitória sobre a inflação de Itamar/FHC, o crescimento vertiginoso e a ascensão social do governo Lula e agora, a estagnação do governo Dilma.
Estou ansioso pela campanha eleitoral e pelas propostas dos candidatos, muito embora, esteja praticamente fechado com Aécio Neves.
http://www.youtube.com/watch?v=4g-Fcwi4QLI
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