Desde que acompanho Copas do Mundo, percebo que há sempre uma busca por culpados.
Em 1986, perdemos para a França e o vilão foi Zico que desperdiçou um pênalti na prorrogação.
Quatro anos, em 1990, depois a culpa foi atribuída ao Dunga em razão do seu estilo de jogo aguerrido e do drible desconcertante de Maradona que deixou Caniggia na cara do gol para nos eliminar.
Na Copa de 1998 perdemos a final para a França e a culpa foi atribuída ao "piripaque" do Ronaldo.
Em 2006, a culpa recaiu sobre o lateral Roberto Carlos que ajeitava a meia no momento do gol do Henry.
Quatro anos mais tarde, em 2010, o grande vilão foi o meia Felipe Melo, expulso quando o Brasil perdia para a Holanda.
Agora, em 2014, iniciou-se a temporada da busca por um culpado.
Esporte é assim, se ganha e se perde.
E, independente do resultado, o futebol brasileiro precisa ser remodelado, merecemos mais organização e clubes mais fortes.
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